Coimbra Portugal 25 de março de 2014

Conímbriga

A 16 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, está um pedacinho muito antigo de Portugal, quando a região ainda era uma povoação romana. As ruínas de Conímbriga são o maior testemunho da romanização em Portugal. É como se pudéssemos ver a história da expansão do Império Romano fora dos livros, bem pertinho da gente. Conímbriga é uma atração imperdível para amantes de história, estudantes ou qualquer pessoa que queira passear em um lugar diferente-exótico-lindo.

Condeixa-a-Velha: chegando nas ruínas

O local abriga uma super estação arqueológica com ruínas e o Museu Monográfico de Conímbriga, que guarda vários artefatos encontrados em escavações, como moedas, armas e instrumentos agrícolas.

Conímbriga localizava-se na via que ia de Olisipo (atual Lisboa) a Bracara Augusta (atual Braga). A área foi ocupada pelos romanos durante as campanhas de Décimo Junio Bruto, em 139 a.C.. No reinado do imperador César Augusto (século I), a cidade sofreu importantes obras de urbanização, quando foram construídas as termas públicas e o Forum.

As primeiras escavações arqueológicas começaram em 1899 graças a um subsídio concedido pela rainha D. Amélia. Entre os seus pesquisadores destaca-se Virgílio Correia que entre 1930 e 1944 escavou toda a área. Ele descobriu extramuros, as termas públicas e três vivendas, incluindo a chamada Casa dos Repuxos, com uma área de 569 m², pavimentada com mosaicos e com um jardim central onde se conservava todo um sistema de canalizações com mais de 500 repuxos.

Sugiro começar o passeio cedo, pois demora cerca de meia hora para chegar em Conímbriga saindo de autocarro de Coimbra, e me pareceu que os autocarros não vão com muita frequência para lá!

Gostei muito de conhecer Conímbriga. Além das ruínas e o museu serem bem interessantes, a área está cercada por árvores e natureza. É bem agradável e me deu vontade de voltar para Condeixa-a-Velha e fazer um picnic com amigos no meio do mato.